Estudo Mobilidade Inteligente

Mobilidade Inteligente Uma nova abordagem no planeamento e gestão a mobilidade urbana – o caso das ciclovias 107 Figura 5 - Contador ECO Counter Assim, nestes últimos 13 meses (período coberto pela 1ª fase do estudo), passados em quase permanente estado de emergência, para além da redução de tráfego, foi visível um aumento da relevância das ciclovias, que cresceram em praticamente todos os municípios do País. De norte a sul, do litoral ao interior, as bicicletas são, à semelhança de muitas cidades europeias, o transporte que mais tração ganhou durante a pandemia. Face a esta realidade, uma rede de ciclovias é essencial, mas não esgota as medidas necessárias para tornar a bicicleta numa solução de mobilidade acessível. Assim, as boas práticas seguidas, um pouco por toda a Europa, recomendam:  Um plano integrado para a mobilidade em bicicleta; Não basta avançar com medidas/ciclovias avulsas, é necessário articular um conjunto de medidas coerentes e integradas com vista na promoção da mobilidade em bicicleta nas suas várias dimensões (p.e.: campanhas de sensibilização e promoção do uso da bicicleta), com metas estabelecidas, e articulado com o contexto urbano em que se inserem;  Uma rede de percursos intermunicipais Articular, com os municípios da área metropolitana, a criação de percursos dedicados que permitam as ligações ao centro das cidades, com segurança e conforto. Bem como apostar a localização das ciclovias na cintura das cidades, articuladas com hubs de transportes públicos e mobilidade suave;  Um desenho urbano orientado para as pessoas Com medidas efetivas de acalmia de tráfego que permitam uma melhor convivência no uso do espaço público (zonas a 30Km/h, alargamento dos passeios, colocação de mobiliário urbano);  Mais participação dos cidadãos A elaboração e implementação de medidas deve resultar de uma discussão aberta e participada dos cidadãos, utilizadores do espaço publico e pelos especialistas em mobilidade e planeamento urbano.

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