Estudo Mobilidade Inteligente
Mobilidade Inteligente Uma nova abordagem no planeamento e gestão a mobilidade urbana – o caso das ciclovias 109 Nas vias classificadas a verde, verificou-se uma redução dos congestionamentos face ao período homologo e em comparação com Lisboa. A vermelho, houve um aumento dos congestionamentos no período homologo e em comparação com Lisboa. A amarelo e a laranja, os resultados são contraditórios nos períodos analisados. Nas vias classificadas a cinza onde não houve alterações significativas. Da figura é possível concluir que os congestionamentos no período da manhã aumentaram em julho e outubro e em novembro e janeiro na Av. Almirante Reis e na Rua Marquês Fronteira. Por outro lado, a Av. do Pacifico e a Rua Cidade Bissau apresentam uma redução no número de congestionamento. As restantes vias rodoviárias apresentam comportamentos contraditórios para os diferentes períodos estando em linha com Lisboa ou apresentando melhorias em um dos períodos. No caso da Avenida Almirante, verificou-se um aumento generalizado dos congestionamentos face ao ano anterior. Neste caso, devido ao comportamento oposto à cidade de Lisboa é possível ver uma relação entre a construção da ciclovia e o aumento do número de congestionamento. No caso da Praça de Londres e Avenida Manuel da Maia, nos meses de julho a outubro, houve um aumento significativo de congestionamentos face ao ano anterior e relativamente ao nível de Lisboa, por outro lado, no período de novembro a janeiro houve uma redução dos congestionamentos em linha com a da cidade de Lisboa. Em relação à Rua Castilho, Rua Marquês da Fronteira e Avenida dos Combatentes ocorreu uma diminuição generalizada de congestionamentos face ao ano anterior, no entanto, em termos de valores absolutos, houve uma homogeneização entre ambos os grupos de meses e ambos os períodos. Finalmente, nos casos da Avenida do Pacífico, Avenida de Pádua e Rua Cidade de Bissau, o número de congestionamentos antes e depois da construção da ciclovia foi muito semelhante, de onde se pode concluir que a sua construção não teve influência no número de congestionamento. O potencial impacto da construção de uma ciclovia, nos congestionamentos, aparenta estar relacionado com as características das mesmas, mas também com a via onde foi inserida. Nos casos em que a construção da ciclovia ocorreu sobre o passeio o impacto é inferior no número de congestionamentos, no entanto, com custos para os peões. Por outro lado, as ciclovias colocadas na faixa de rodagem criam mais transtorno à circulação rodoviária. A redução verificada no número de congestionamentos na Av. dos Combatentes (Praça de Espanha) aparenta ser o resultado de uma intervenção planeada com uma alteração estrutural da rede viária e que trouxe vantagens para a mobilidade naquela zona. No lado oposto temos o caso da Av. Almirante Reis, que aparenta resultar de uma intervenção desarticulada com as necessidades da localização e sem integrar os diferentes modos de transporte e infraestruturas da cidade. Grande parte das ciclovias construídas, no período em análise, não aparenta ter impacto significativo no número de congestionamentos. No entanto, é importante não esquecer que os dados remontam ao período de pandemia, com grandes limitações à mobilidade, e que ainda podemos assistir alterações a esse comportamento. No caso da cidade do Porto, o estudo analisou os 5 troços de ciclovias que fazem parte do plano da rede de ciclovias para a cidade do Porto. Esses 5 troços incluem, o Troço Vermelho que corresponde à Ciclovia Frente Mar e Rio, o Troço Verde que diz respeito à Ciclovia Parque Cidade
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