Estudo Mobilidade Inteligente

Mobilidade Inteligente Uma nova abordagem no planeamento e gestão a mobilidade urbana – o caso das ciclovias 15 escalas, com é exemplo a Diretiva 2009/33/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2009, relativa à promoção de veículos de transporte rodoviário não poluentes a favor da mobilidade com nível baixo de emissões (recentemente revista pela Diretiva (UE) 2019/1161 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de junho de 2019). As viagens em meios de transporte poluentes podem ser reduzidas, através da diminuição da distância total feita pelas viagens, com opções e estratégias políticas para levar as populações a procurar casa nos centros das cidades e mais perto dos locais de trabalho ou instituições de ensino, ou apostando mais no transporte público de alta ocupação. Ainda assim, as políticas para redução da dependência do automóvel e o encorajamento de modos alternativos é pouco significativo na AML, conforme se verá nas páginas seguintes. Verifica-se um número ainda baixo nas medidas estratégicas e políticas para a redução das viagens de automóvel (sejam elas medidas organizacionais e operacionais, intervenções de infraestrutura, alavancas financeiras, planeamento do uso do solo ou medidas tecnológicas, como entrega de mercadorias em casa e serviços, informática, teleatividades e teletrabalho, para reduzir viagens), uma vez que, nos dias de hoje, a maioria da população que vive na região de Lisboa tem dificuldade em encontrar meios de transporte alternativos, que lhes permitam abandonar, em definitivo a opção do automóvel. Exige-se, assim, mais análise e implementação relativamente aos elementos considerados pela literatura como essenciais no planeamento das alternativas de transporte, que são: (1) combinações de medidas; (2) mecanismos subjacentes; (3) avaliação do sucesso; (4) análise de transferibilidade e comparabilidade; (5) barreiras à implementação; e (6) barreiras para obter resultados de redução de viagens (Banister & Marshall, 1999). 2.1.3. Intermodalidade Considerando as diferentes alternativas colocadas à disposição dos utilizadores na Área Metropolitana de Lisboa, a intermodalidade é mais visível em realidades como a da utilização do barco ou do comboio. Apenas nestes casos é visível um número de transbordos de 2 ou mais superior a 50% dos utentes. Os casos do automóvel, do motociclo ou do táxi apenas revelam valores bastante residuais, uma vez que é natural que os utentes recorram a estas soluções desde a saída de casa até á porta do emprego, escola ou universidade.

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