Estudo Mobilidade Inteligente

Mobilidade Inteligente Uma nova abordagem no planeamento e gestão a mobilidade urbana – o caso das ciclovias 17 Parque Florestal de Monsanto) e não tanto em vias que permitam a utilização da bicicleta no caminho para o trabalho ou escola/universidade e regresso a casa, como é possível verificar mais adiante neste estudo. Figura 1 – Projeto de expansão de ciclovias no Município de Lisboa Fonte: Câmara Municipal de Lisboa, 2020 Este é apenas um exemplo do Município de Lisboa, sendo que outros exemplos existem por toda a AML, incluindo também o encerramento de vias ao trânsito automobilizado, ficando as mesmas dedicadas apenas à circulação de peões. 2.1.5. Entradas e saídas O quotidiano das pessoas é constituído por um conjunto de deslocações necessárias para várias atividades diárias – ir para o trabalho, ir para a escola ou acompanhar crianças à escola, ir às compras, tratar de assuntos pessoais, ir a locais para prática de atividades de tempos livres ou de lazer. Na Área Metropolitana de Lisboa, 47,4% das deslocações têm como origem e destino a mesma zona de mobilidade, indicando, deste modo, que as diferentes deslocações quotidianas se confinam no território procurando tirar partido da proximidade entre os locais, numa perspetiva para a qual concorrem não só os fatores associados ao custo económico das deslocações, mas também de otimização do tempo, conforto e comodidade. As deslocações intramunicipais representaram 65% no total de deslocações com origem e destino na Área Metropolitana de Lisboa (INE, 2018). Na Área Metropolitana de Lisboa, verifica-se que se realizam, anualmente, cerca de 5,2 milhões de deslocações intrametropolitanas, 65,4% das quais foram intramunicipais (3 424 363) e 34,6% foram intermunicipais (1 811 076). A proporção de deslocações intramunicipais é mais elevada em Mafra (80,4%), Setúbal (79,9%), Vila Franca de Xira (74,9%) e Cascais (71,3%) e mais reduzida nos municípios de Oeiras (54,4%), Alcochete (56,3%) e Amadora (57,1%).

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