Estudo Mobilidade Inteligente

Mobilidade Inteligente Uma nova abordagem no planeamento e gestão a mobilidade urbana – o caso das ciclovias 39 2.3. Pontos comuns nas áreas metropolitanas De acordo com os resultados do Inquérito à Mobilidade desenvolvido pelo INE, o automóvel foi o principal meio de transporte usado nas deslocações realizadas pelos residentes nas áreas metropolitanas, de forma mais marcante na AMP (67,6% das deslocações) do que na AML (58,9%), considerando todos os dias da semana em geral. A taxa de ocupação do automóvel foi de 1,56 pessoas na AMP e de 1,60 na AML. As deslocações por modos suaves (pedonal ou de bicicleta) surgem como a segunda forma de locomoção mais expressiva no total das deslocações, registando um peso conjunto de 18,9% na AMP (0,4% relativos à bicicleta) e de 23,5% na AML (0,5% relativos à bicicleta). Os transportes públicos e/ou coletivos, como principal meio de transporte, representaram 11,1% das deslocações na AMP e 15,8% na AML. Na AMP foram realizadas cerca de 3,4 milhões de deslocações por dia, que na sua maioria (71,0%) tiveram origem e destino na área metropolitana. Na AML o número de deslocações por dia ascendeu a 5,4 milhões, 65,4% das quais dentro dos limites da própria área metropolitana. O número médio de deslocações/dia por pessoa móvel situou-se em 2,72 na AMP e 2,60 na AML. O principal motivo das deslocações efetuadas foi o trabalho, tanto na AMP (30,3%) como na AML (30,8%), seguindo-se as compras (18,5% e 19,8%, respetivamente). Destaca-se ainda a importância do acompanhamento de familiares (incluindo de crianças de/para a escola), que esteve na origem de 15,7% das deslocações na AMP e 15,2% na AML. Em média, os residentes na AMP despendiam no total 66,8 minutos por dia em deslocações no território metropolitano, valor que sobe para 72,5 minutos por dia na AML (em ambos os casos, trata-se apenas de deslocações dentro do território de cada área metropolitana). As deslocações efetuadas pelos residentes da AMP e AML duraram em média 22,0 minutos e 24,5 minutos, respetivamente. No município do Porto a duração média das deslocações diárias foi 23,6 minutos e no município de Lisboa foi 26,0 minutos. A duração média das deslocações não variou de forma significativa consoante o motivo, contudo, as deslocações por motivo de trabalho foram ligeiramente superiores (23,8 minutos na AMP e 29,5 minutos na AML) às deslocações para estudar (respetivamente 22,6 minutos e 23,6 minutos). Em termos de distâncias percorridas, estimaram-se 10,6 km em média, para deslocações dos residentes da AMP e 11,0 km na AML. Considerando as deslocações por motivo de trabalho, a distância média foi 13,4 km na AMP e 14,8 km na AML. A distância média das deslocações na AMP variou entre um máximo de 13,2 km em Gondomar e um mínimo de 7,5 km em Vale de Cambra. Na AML foram os residentes no município de Alcochete que percorreram maiores distâncias médias nas suas deslocações (15,2 km), por oposição aos residentes no município de Odivelas (8,7 km). Os residentes na AMP despendiam, em média, 66,8 minutos por dia em deslocações, aumentando este valor para 69,5 minutos relativamente aos dias úteis e diminuindo para 59,8 minutos em relação aos dias não úteis. Por município, os residentes em Vila Nova de Gaia eram os que despendiam, em média, mais tempo em deslocações nos dias úteis (82,2 minutos) e nos dias não úteis (67,4 minutos). Em

RkJQdWJsaXNoZXIy ODAwNzE=