Estudo Mobilidade Inteligente
Mobilidade Inteligente Uma nova abordagem no planeamento e gestão a mobilidade urbana – o caso das ciclovias 40 contraponto, os residentes no município de São João da Madeira eram os que passavam, em média, menos tempo em deslocações nos dias úteis da semana (46,1 minutos), e os residentes no município de Espinho eram os que despendiam, emmédia, menos tempo em deslocações nos dias não úteis (37,6 minutos). Os residentes na AML despendiam, em média, 72,5 minutos por dia em deslocações, aumentando este valor para 76,3 minutos relativamente aos dias úteis e diminuindo para 61,9 minutos em relação aos dias não úteis. Os residentes no município de Lisboa eram os que despendiam, em média, mais tempo em deslocações nos dias úteis (84,0 minutos) e nos dias não úteis (72,7 minutos). Em contraponto, os residentes no município de Mafra eram os que passavam, em média, menos tempo em deslocações nos dias úteis da semana (59,3 minutos), e os residentes no município da Moita eram os que despendiam, em média, menos tempo em deslocações nos dias não úteis (40,3 minutos). A análise das deslocações realizadas na AML por principal motivo de deslocação e por hora de chegada apresenta conclusões em tudo similares às observadas na AMP (INE, 2018). Relativamente a despesas com a mobilidade, verificou-se que 46,0% da população residente na AMP e 56,2% na AML tinham habitualmente despesas com transportes públicos. Na AMP, entre os indivíduos que tiveram este tipo de despesa, 50,2% dos respetivos agregados tinha um gasto mensal de 30 ou mais euros, enquanto na AML este nível de gastos mensais atingiu 69,9% dos agregados. Nos agregados com veículos motorizados, 22,4% dos residentes na AMP e 26,9% na AML tinham habitualmente despesas com estacionamento, mas foram as despesas com portagens que se revelaram mais habituais na população, tendo sido referidas por 41,5% dos residentes na AMP e 42,2% na AML. Entre os agregados com veículos à disposição, 15,5% dos residentes na AMP revelou não ter habitualmente despesas com combustível, proporção que atingiu os 20,3% na AML. Destaque para os municípios do Porto (28,0%) e de Lisboa (30,1%), onde se registou a maior proporção de indivíduos que, possuindo veículos motorizados associados ao seu agregado, indicaram não ter habitualmente despesas com combustíveis (INE, 2018). Assim, como é possível verificar da análise do Gráfico 23, os índices de utilização diária do automóvel são bastante semelhantes nas duas áreas metropolitanas, sendo maior na AMP. O contrário verifica-se no uso da bicicleta onde AML tem uma maior utilização. As grandes diferenças prendem-se especialmente com o barco, que apenas existe na AML, (operada pela Transtejo e a Soflusa), e com o comboio, uma vez qua a rede ferroviária tem maior dimensão na AML.
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