Estudo Mobilidade Inteligente

Mobilidade Inteligente Uma nova abordagem no planeamento e gestão a mobilidade urbana – o caso das ciclovias 43 novas abordagens para o crescimento das cidades e vilas, novas estratégias para a habitação em paralelo com um visão holística onde as várias dimensões da realidade urbana se interligam, com especial ênfase no espaço público, nas infraestruturas verdes e na mobilidade, sendo para o efeito imperioso conhecer em tempo real e de forma dinâmica as deslocações das pessoas. Nesse sentido há que não perder mais tempo e, tirando partido da tecnologia disponível e das atuais capacidades de gestão de informação e da ciência dos dados, alterar radicalmente o paradigma de planeamento e gestão da pandemia, em especial no que toca à mobilidade na sua vertente de serviço público. A montante é necessário avançar com a construção de uma base de conhecimento dinâmica e rigorosa da evolução da pandemia, bem como da monitorização efetiva dos casos de infeção diagnosticados. Esta necessidade coloca também novos desafios, entre os quais, a privacidade e a utilização ética dos dados a que podemos ter acesso. No entanto, tal não deve paralisar a necessária ação das políticas públicas. A jusante é imperioso que, e em especial na dimensão da mobilidade e no seu papel no combate à propagação da pandemia, sejam tomadas medidas que permitam garantir a segurança das deslocações indispensáveis para o relançamento da economia, uma vez que o efetivo controlo da sobrelotação dos transportes públicos é fulcral para controlar a pandemia na região de Lisboa e Vale do Tejo. Esta situação é tanto mais grave quanto a profissão dessas pessoas não permitir ser convertida em teletrabalho, visto que asseguram um conjunto de atividades de suporte ao funcionamento da economia e ao fornecimento de produtos e serviços que não podem ser interrompidos. Assim, será vital responder no imediato ao problema, mas simultaneamente planear o regresso ao trabalho e à escola, para não sermos confrontados com um novo surto de Covid-19 nem com uma adoção em massa do transporte individual com todas as consequências que tal acarreta (Castro Neto, 2020). 3.2. A Cidade como Plataforma (de serviços de mobilidade) A evolução das cidades para verdadeiras plataformas capazes de serem planeadas e geridas tirando partido da transformação digital, permitem pensar em novas possibilidades de mobilidade como:  Gestão de tráfego em tempo real;  Informação em tempo real ao viajante;  Aplicações de apoio ao planeamento de viagens;  Soluções de transportes multimodais;  Sistemas integrados de pagamento;  Smart parking;  Veículos conectados.

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