Estudo Mobilidade Inteligente
Mobilidade Inteligente Uma nova abordagem no planeamento e gestão a mobilidade urbana – o caso das ciclovias 6 baseia-se no transporte de um grande número de pessoas e na obtenção de economias de escala. Inclui-se, habitualmente, neste caso as modalidades de autocarro, comboio, elétrico ou trolley , metro ou embarcações de travessia fluvial. No transporte Individual inclui-se qualquer modo em que a mobilidade seja o resultado de uma escolha e meio pessoal, como o automóvel, o motociclo e as chamadas mobilidades suaves, em que se inclui a caminhada ou a bicicleta. A maioria das populações caminha para satisfazer as suas mobilidades básicas. Contudo, o respetivo número varia de acordo com a realidade considerada de cada cidade ou área urbana. Algumas modalidades de mobilidade individual podem ser favorecidas, por opção estratégico-política, em detrimento de outras. As opções de mobilidade por parte das populações dependem da densidade populacional e do planeamento da cidade, e a respetiva integração entre os usos do solo e o sistema de transportes. O transporte de carga é também uma parte relevante dos movimentos nas cidades que se configuram como centros dominantes de produção e consumo. Caracteriza-se, principalmente, por veículos pesados ou outras viaturas de dimensão inferior dedicadas a entrega de mercadorias, que se deslocam entre as áreas industriais, centros de distribuição, armazéns e atividades de retalho, bem como de terminais importantes, como portos, estações ferroviárias, plataformas logísticas, centros de distribuição e aeroportos. O crescimento do chamado e- commerce (por via digital ou à distância) tem sido, nos últimos tempos – e em especial durante a atual situação de pandemia resultante do novo coronavírus SARS-CoV2 –, associado ao crescimento na entrega de encomendas ao domicílio. A mobilidade de carga dentro das cidades tende, muitas vezes, a ser negligenciada nas opções de planeamento e estratégia urbana. Contudo, representa uma área crescente na mobilidade relacionada com a logística urbana (Rodrigue, 2020). Mais recentemente, com o crescimento das tecnologias, o recurso a plataformas e aplicações móveis, o chamado “ transporte partilhado ” tem vindo a representar uma parte cada vez mais significativa da mobilidade urbana. Os movimentos na cidade podem ser caracterizados das seguintes formas: Movimentos pendulares que se qualificam como obrigatórios e envolvem a deslocação entre os locais de residência e de trabalho. São cíclicos, previsíveis e recorrentes, por ocorrerem de forma diária; Movimentos profissionais que se relacionam com as atividades profissionais baseadas no trabalho, reuniões, manutenção e atendimento ao cliente, ocorrendo habitualmente durante o horário de trabalho; Movimentos pessoais que se configuram como voluntários e vinculados à localização das atividades comerciais, incluindo compras e atividades de recreação ou lazer; Movimentos turísticos que representam uma modalidade cada vez mais importante para cidades com características históricas, culturais e/ou recreativas. Envolvem interações entre pontos de referência e comodidades, como hotéis e restaurantes, e tendem a ser sazonais ou ocorrer em momentos específicos. Grandes eventos desportivos ou culturais assumem um papel de extrema relevância no impulso dos movimentos urbanos durante o período da respetiva ocorrência;
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